terça-feira, junho 03, 2008

Mais informação sobre o jardim da tapada das necessidades:


Parece que vimos prolongar uma longa tradição dos nobres ;-)

Agenda Cultural de Lisboa

Fotos do jardim

Grupo de amigos da tapada das necessidades (fotos, informção, etc.)

Site Inglês sobre a tapada (não percebi muito bem, mas este site está financiado pela comunidade Europeia).

Wikipedia (é verdade, descobri que a wicki agora vêm muito reacheada com histórias de jardins de Lisboa)

(cito:)
Piqueniques na Tapada

Origens remotas

Diz-se que já D.João V era adepto dos piqueniques na Tapada, ainda quando esta era somente o grande jardim do Convento das Necessidades. Nestas excursões gastronómicas o rei fazia-se acompanhar por religiosas que o ajudavam nos exercícios espirituais.

A Gazeta de Lisboa noticiava, a 12 de Abril de 1707, que "S.M. gabava hontem, em audiênssia ao marquez de la Conchita, embaixador de Carlos III, Rei de Castela, as penitênssias que faz nas Necessidades, e do quam edificantes sam os colóquios com as hirmãs, uns autênticos espelhos de virtudes. A Gazeta de Lisboa açossia-se a S.M. no louvor ao genuíno refrigério das almas e das tribulações da vida em nossos tempos que sam as religiosas das Necessidades."

A Monarquia Liberal

Já palácio, as Necessidades continuaram a ser palco de agradáveis repastos em ambiente campestre. D.Maria II e seu filho D. Pedro V eram grandes amigos dos piqueniques na Tapada, ao passo que o irmão e sucessor deste último, D.Luís, fez questão de se mudar para o Palácio da Ajuda para se afastar das memórias que tinha das tardes em família nesse mesmo lugar.

Manet e os Piqueniques na Tapada

Édouard Manet, pintor de génio, deixou nas suas Memórias a confissão de que a sua obra-prima Le déjeuner sur l'herbe deve tudo, ou quase tudo, a uma sua curta estadia no Palácio das Necessidades, em 1859, por motivos que o pintor deixa por esclarecer. Estudiosos da obra do mestre aventuram interpretações de alguns sinais através dos quais Manet quis passar uma mensagem críptica.


A República

Com o advento da República a Tapada deixou de receber monarcas adeptos da folia em moldura rural e passou a assistir apenas ao deambular de funcionários cinzentões da máquina burocrática da Secretaria de Estado. Cabe, aliás, referir que D. Manuel II planeava um grande piquenique para o dia 6 de Outubro de 1910, como se pôde comprovar através do diário do malogrado soberano. No seu exílio em Inglaterra o rei muitas vezes se referia com saudade à Tapada, segundo o testemunho do Marquês de Soveral.

Mais recentemente, algumas pessoas, dignas herdeiras das melhores tradições nacionais, esforçam-se por recuperar as boas práticas dos piqueniques na Tapada.

" (PS: juro que não alterei nada, é mesmo este o conteudo hihi)



http://www.lifecooler.com/Portugal/natureza/TapadadasNecessidades

Em 1607 foi construído neste espaço a Ermida de Nossa Senhora da Saúde, no Alto de Alcântara, onde mais tarde se instalou a Irmandade dos Marítimos para a Índia, e onde as pessoas iam desabafar sobre as suas aflições, razão pela qual ganhou a designação de Ermida da Senhora das Necessidades.
Em 1742, D. João V manda construir um convento e um palácio para sua residência, adquirindo terras agrícolas com o objectivo de aí instalar a cerca do convento e os jardins do palácio, que no reinado de D. Maria II adquiriu o estatuto de residência oficial da Rainha. Em 1843, D. Fernando II, marido da Rainha D. Maria II, encarregou o jardineiro Bonard de redesenhar os jardins, transformando-o num jardim romântico inglês, pleno de várias espécies exóticas vindas de todo o mundo.

D. Pedro V, em 1844, manda construir a estufa circular para a sua esposa D. Estefânia. Com D. Carlos, a tapada é equipada com um campo de ténis e enriquecido com novas construções, como por exemplo a Casa do Regalo, local do atelier de pintura da rainha D. Amélia. Com a implementação da República, o palácio e a tapada entram num período de esquecimento, até que em 1916 o palácio acolhe o Ministério dos Negócios Estrangeiros, mas continua-se a ignorar os jardins e a tapada. Foi só já no final do século XX, com a tutela da Estação Florestal Nacional, que conjuntamente com a Câmara Municipal de Lisboa, a sua recuperação se iniciou, mas não de uma forma continua. Hoje, os seus canteiros encontram-se arranjados, os seus lagos limpos, mas continua esquecida, agora pelos lisboetas, que praticamente a desconhecem por completo. Possui uma abundante vegetação, assim como um magnífico jardim de cactos e uma ímpar vista sobre o Tejo.

1 comentário:

Anónimo disse...

Boa tarde, Amigos!
Visitei um dos vossos blogues,que é um simpático diário da gestação e crescimento do vosso filho.
Relativamente ao GATN, posso dizer-vos que temos um email:
gatnecessidades@gmail.com
que reunimos regularmente na Rua Prior do Crato, 120-1º (na sede de uma pequena colectividade de bairro)
que pensamos fazer uma publicação acerca do maravilhoso espaço verde que é a tapada das necessidades, com tanta história, flora e fauna e também tão ameaçada e cobiçada.
Agradecemos o mail que nos mandaram e ficamos ao dispôr.
Cumprimentos
Pelo GATN
Luís Filipe Maçarico

9 de Junho de 2008 17:54

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