quarta-feira, junho 18, 2008

Tenho a sorte da minha mãe estar fascinada pela lego duplo.

Descobrimos todo um mundo novo... mais uma realidade paralela á nossa que existe na internet. Existem vários foruns, hockers, bases de dados de peças, coleccionadores.. enfim, um mundo sem fim á volta da lego. Claro está que isto assim é provavelmente devido a esta fabulosa invenção e á politica da empresa que a criou e desenvolve (bem, acho qeu hoje são várias empresas). Dentro desta politica é de salientar o facto de serem das poucas empresas que não mudaram a producção para a China e que têm um serviço de educação activo. O serviço de educação vai desde os infatários ao secundário, munindo formadores que vão ás escolas fazer actividades com legos, de kits especiais de ensino. Há esculturas concursos de ciencia com lego, e numerosas actividades promovidas pelas empresas associadas. A própria lego lança todos os anos novos temas, alguns aparecem e desaparecem. Os bonecos vão sempre ficando mais sofisticados.

Os legos podem ir á máquina de lavar loiça (é verdade... deram-me esta garantia) e duram numerosas gerações. Nós tivemos a sorte de herdar uns fantásticos dos primos (muito orbigado), de comprar uns quantos no ebay (que a querida tia Adriana foi trazendo muito gentilmente)... e juntão-se ainda os que recebi nos meus anos. Enfim, já temos alguns e queremos mais :-) pois os legos nunca são demais.

A minha mamã, diz que vai fazer uma mesa para eu brincar... eu que nunca fico mais de 2 segundos com nada, para espanto de todos adoro os legos e entretenho-me uns minutos com eles, o que é toda uma novidade!!!

Ahhh é verdade... também recebi umas crocks que são o meu delirio!

Cursos de arte para bebés?

Nextart:

Já a pensar nas tão desejadas férias grandes, o Espaço Azul apresenta um programa especial para o mês de Julho, para crianças e jovens dos 3 aos 12 anos.
Vamos começar o Verão a brincar com a Arte!

PROGRAMA DE VERÃO:
Sentidos em Acção (dos 3 aos 6)
Vamos dançar uma forma, pintar um cheiro, desenhar um sabor...!

Histórias que Saem dos Quadros (dos 3 aos 6)
Uma escultura, pintura, música, dança ou até uma pequena peça de teatro... podemos contar uma história de tantas maneiras!

No Gymboree também há aulas.

Entretanto, descobri que no (grande) Ginásio Clube Português, há aulas de ginástica para bebés apartir dos 2 anos, durante o periodo lectivo (ou seja, inscripções apartir de Setembro).

segunda-feira, junho 16, 2008

terça-feira, junho 03, 2008

Mais informação sobre o jardim da tapada das necessidades:


Parece que vimos prolongar uma longa tradição dos nobres ;-)

Agenda Cultural de Lisboa

Fotos do jardim

Grupo de amigos da tapada das necessidades (fotos, informção, etc.)

Site Inglês sobre a tapada (não percebi muito bem, mas este site está financiado pela comunidade Europeia).

Wikipedia (é verdade, descobri que a wicki agora vêm muito reacheada com histórias de jardins de Lisboa)

(cito:)
Piqueniques na Tapada

Origens remotas

Diz-se que já D.João V era adepto dos piqueniques na Tapada, ainda quando esta era somente o grande jardim do Convento das Necessidades. Nestas excursões gastronómicas o rei fazia-se acompanhar por religiosas que o ajudavam nos exercícios espirituais.

A Gazeta de Lisboa noticiava, a 12 de Abril de 1707, que "S.M. gabava hontem, em audiênssia ao marquez de la Conchita, embaixador de Carlos III, Rei de Castela, as penitênssias que faz nas Necessidades, e do quam edificantes sam os colóquios com as hirmãs, uns autênticos espelhos de virtudes. A Gazeta de Lisboa açossia-se a S.M. no louvor ao genuíno refrigério das almas e das tribulações da vida em nossos tempos que sam as religiosas das Necessidades."

A Monarquia Liberal

Já palácio, as Necessidades continuaram a ser palco de agradáveis repastos em ambiente campestre. D.Maria II e seu filho D. Pedro V eram grandes amigos dos piqueniques na Tapada, ao passo que o irmão e sucessor deste último, D.Luís, fez questão de se mudar para o Palácio da Ajuda para se afastar das memórias que tinha das tardes em família nesse mesmo lugar.

Manet e os Piqueniques na Tapada

Édouard Manet, pintor de génio, deixou nas suas Memórias a confissão de que a sua obra-prima Le déjeuner sur l'herbe deve tudo, ou quase tudo, a uma sua curta estadia no Palácio das Necessidades, em 1859, por motivos que o pintor deixa por esclarecer. Estudiosos da obra do mestre aventuram interpretações de alguns sinais através dos quais Manet quis passar uma mensagem críptica.


A República

Com o advento da República a Tapada deixou de receber monarcas adeptos da folia em moldura rural e passou a assistir apenas ao deambular de funcionários cinzentões da máquina burocrática da Secretaria de Estado. Cabe, aliás, referir que D. Manuel II planeava um grande piquenique para o dia 6 de Outubro de 1910, como se pôde comprovar através do diário do malogrado soberano. No seu exílio em Inglaterra o rei muitas vezes se referia com saudade à Tapada, segundo o testemunho do Marquês de Soveral.

Mais recentemente, algumas pessoas, dignas herdeiras das melhores tradições nacionais, esforçam-se por recuperar as boas práticas dos piqueniques na Tapada.

" (PS: juro que não alterei nada, é mesmo este o conteudo hihi)



http://www.lifecooler.com/Portugal/natureza/TapadadasNecessidades

Em 1607 foi construído neste espaço a Ermida de Nossa Senhora da Saúde, no Alto de Alcântara, onde mais tarde se instalou a Irmandade dos Marítimos para a Índia, e onde as pessoas iam desabafar sobre as suas aflições, razão pela qual ganhou a designação de Ermida da Senhora das Necessidades.
Em 1742, D. João V manda construir um convento e um palácio para sua residência, adquirindo terras agrícolas com o objectivo de aí instalar a cerca do convento e os jardins do palácio, que no reinado de D. Maria II adquiriu o estatuto de residência oficial da Rainha. Em 1843, D. Fernando II, marido da Rainha D. Maria II, encarregou o jardineiro Bonard de redesenhar os jardins, transformando-o num jardim romântico inglês, pleno de várias espécies exóticas vindas de todo o mundo.

D. Pedro V, em 1844, manda construir a estufa circular para a sua esposa D. Estefânia. Com D. Carlos, a tapada é equipada com um campo de ténis e enriquecido com novas construções, como por exemplo a Casa do Regalo, local do atelier de pintura da rainha D. Amélia. Com a implementação da República, o palácio e a tapada entram num período de esquecimento, até que em 1916 o palácio acolhe o Ministério dos Negócios Estrangeiros, mas continua-se a ignorar os jardins e a tapada. Foi só já no final do século XX, com a tutela da Estação Florestal Nacional, que conjuntamente com a Câmara Municipal de Lisboa, a sua recuperação se iniciou, mas não de uma forma continua. Hoje, os seus canteiros encontram-se arranjados, os seus lagos limpos, mas continua esquecida, agora pelos lisboetas, que praticamente a desconhecem por completo. Possui uma abundante vegetação, assim como um magnífico jardim de cactos e uma ímpar vista sobre o Tejo.

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